domingo, 26 de agosto de 2012

Por Causa da Granta, dos Portugueses e do IMS

Suposto Leitor, adimito que não sei se tu é um leitor da jovem e contemporânea lieratura brasilieira. Se é, tá por dentro da Granta: os melhores jovens escritores brasieiros. Pois essa antologia que gerou debates, polêmicas e caras-feias também acabou gerando um texto meu que saiu há um tempinho no Blog do IMS. Ele começa mais ou menos assim:
Acreditem: tem uma polêmica-barra-beicinho que, acho eu, ainda não foi levantada em relação à revista Granta: os melhores jovens escritores brasileiros. Na verdade, nem sei se chega a ser a uma polêmica, porém, desde que o projeto foi anunciado, uma dúvida me ocorria vez ou outra: por que saiu uma Granta com os 22 melhores jovens autores de língua espanhola (não 22 argentinos ou mexicanos ou espanhóis) e agora sai uma com os 20 verde-amarelos, ao invés dos 20 melhores de língua portuguesa? Imagino que a resposta seja o bom momento financeiro do Brasil, a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor, cultura para exportação.
Mas, ainda assim, lembro que o Prêmio Zaffari e o Portugal Telecom já aceitam os amigos da lusofonia nas suas premiações (desde que publicados no Brasil). Tem o Prêmio Saramago também. Agora, imagine se a Granta tivesse aberto a seleção para todo mundo que escreve na língua de Camões?
Há um ano, essa hipótese só me fazia pensar que a disputa seria ainda mais ferrenha e também que, ao não ser aberto a todos lusofalantes (e escreventes), autores como Ondjaki ou José Luis Peixoto não poderiam fazer parte da antologia. E, depois de um ano vivendo aqui em Lisboa, fuçando livrarias, tenho certeza de que a competição ganharia novos e fortes candidatos, e que muita gente boa poderia entrar em uma eventual Granta Lusófona.
E segue e vai e chega a ter uma imaginária Granta: os melhores jovens escritores portugueses organizada por mim. Pra ler todo o texto, conhcer a lista com 20 autores portugueses com menos de 40 anos que eu fiz, etecétera e tal, clica aqui.

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