quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Por Causa do Suposto 2

Oi, Suposto. Rápido como quem rouba, só pra te avisar que, se tu gostou daqueles textos dos quais tu supostamente deveria gostar, tem mais dois. Minha segunda coluna no CineRonda tá no ar. E na revista ThingsMag, na página 128, tem um conto meu. Vai lá, rapaz. Um abraço.

sábado, 11 de outubro de 2008

Por Causa do Exercício da Cidadania

Tem um fenômeno que acontece aqui em Porto Alegre nas eleições. Não sei como é no resto do mundo. E não é a já folclórica polarização política dos gaúchos, ou eles são chimangos ou maragatos; ou esquerda ou direita; ou síndico ou não síndico. Nada disso. Até porque nesse ano a eleição tava espraiada.

O que me chama atenção mesmo é o que acontece com o jornalismo esportivo gaúcho a cada domingo que decide o futuro da sua cidade, do seu estado e do seu país. Não sei se porque não tem rodada nesse dia, se porque eleição tem bandeira, se porque eleição tem vencedor e derrotado, se porque eleição pode ser uma urninha de surpresas, mas o fato é que no domingo do pleito, todos os jornalistas esportivos trocam a camisa pólo pelo terno. Esquecem o esquema tático e vão comentar a margem de erro. Sério, do locutor ao repórter de campo, estão todos nas bancadas de TV e nas rádios, falando de política como quem discute a escalação do Ronaldinho na seleção. E o engraçado é que todos viram especialistas, comentaristas. O repórter não vira repórter e vai cobrir os comitês. E o locutor, bem, imagina o fôlego pra narrar a eleição inteira: São três e quarenta e sete minutos do primeiro turno da eleição. Lá vem mais um eleitor exercer o direito do voto. Atenção, entrou na cabine, titubeou, fez uma paradinha, apertou, apertou de novo, mais um botão, olha lá que voto, lá vai ele e votoool! Mas que votaço! E lá vem mais um eleitor, haja coração!

Bom, mas o fato de não dar pra narrar uma eleição não justifica o porquê do locutor ter que virar um Elio Gaspari. Ok, vivemos numa democracia, eu sei que o Suposto vai me dizer isso. Eu sei, Suposto, que bom que todo mundo pode se manifestar, inclusive os jornalistas esportivos. Mas é que acho esquisito. Os caras passam o ano inteiro falando do Grêmio e do Inter. Aí, dum dia pro outro, pá: em vez de dizer que o Vasco vai cair, começam a especular quem vai pro segundo turno como se pensassem nisso todos os dias. Como se fosse só apertar um botãozinho. Será que os jornalistas são andróides? É só modular o assunto? Se a gente realmente tivesse chance no Oscar, se o cinema fosse um esporte nacional, o Galvão ia transmitir direeeeeto do Kodak Theatre em Los Angeles e o José Wilker perderia o emprego pro Falcão? Será?

Não sei. Por sorte não terminei a faculdade de jornalismo. Não cheguei no semestre em que instalam essa placa de andróide nos futuros jornalistas. Vai ver é por isso que o máximo que eu consigo comentar das eleições é da mutação que acontece na crônica esportiva.

sábado, 4 de outubro de 2008

Por Causa do Suposto, Suponho

Fala, Suposto. Escrevo por uma suposta saudade que talvez tu tenha sentido de mim. Vai saber. Pois andei e continuo sumido. Só passei aqui porque lembrei de ti e que talvez tu fosse gostar de ler alguma coisa que andei escrevendo.

Mas não é esse texto aqui.

São duas colunas que me chamaram pra escrever. Uma é no CineRonda, chamada Isso Não É Um Trailer. É pra ser sobre literatura e cinema, literatura ou cinema, cinema e o que me der na telha. Vai lá, confere.

O outro espaço é no Vaia do já aqui citado Fernando Ramos. Bueno, Suposto, esse texto tenho certeza de que vai cair no teu gosto. Porque o convite que o Fernando me fez foi assim:
- Não quer escrever umas crônicas que nem as do Por Causa dos Elefantes lá no Vaia? Pois então, se tu lê o que aparece por aqui, é provável se agrade lá do meu espaço no Vaia.

No más, é isso.

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