terça-feira, 10 de julho de 2012

Por Causa das Desculpas

Ê, Suposto. Te deixei mais laragado que prancha de isopor no inverno, né? E o pior é que, embora eu venha tirar um pouco do pó dessa conversa, não é muito mais do que isso. Final de semestre na Universidade mais algumas outras tarefas e agora a decisão de me dedicar solidamente a um livro (pra não dizerem que eu não fiz nada quando eu voltar ao Brasil) têm me ocupando por demais. Mas, assim, se não te importar de clicar nuns links, tem um texto ou outro por aí.

"Mesmo com 40 graus, com um livro que aparece no estoque, mas que a Carla pegou pra ler e não avisou e com dois clientes pagando café com uma nota de 100 (cada um deles), sempre que eu entrava na Palavraria e dizia “bom dia, Seu Carlos” – nos melhores dias, nem precisava eu dizer isso – o Carlos esticava a mão pra mim. Se não houvesse ninguém por ali e as coisas tivessem bem, já comentaria um livro de algum autor português ou moçambicano ou me avisaria que o pessoal já tinha subido pra aula. Lembrei disso porque fui duas vezes ao Porto e não deixei de visitar duas vezes uma das livrarias mais lindas do mundo, segundo rankings que pipocam de tempos em tempos na internet: a Lello. E a Lello não deixa por menos. Toda a equipe também tem um padrão pra receber os clientes. Não é o bom dia."

Assim começa minha última carta pros amigos da Palavraria que chegou há uns dias por lá. Se quiser continuar lendo, clica aqui.

Ou, se quiser ler um conto, saiu um na última edição da revista VOX do IEL (Instituto Estadual do Livro do RS). Dá pra folhear a revista eletronicamente aqui. Ou procurar ela fisicamente.

No mais, não desiste, Suposto. Passa de vez em quando por aqui. Prometo tentar o mesmo.

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